o Cousa

Partilhar com todos os Fãs dos desportos motorizados, a experiência dos meus 30 anos por dentro do automobilismo de competição em On line, na minha cadeira de rodas.

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Localização: Gondomar, Porto, Portugal

Tenho duas colaboradoras excelentes neste meu singelo BLOG. Uma é Fotógrafa minha esposa RL KIKAS A outra minha colaboradora a nível de TRATAMENTO DE IMAGENS é minha querida noiva SL Vivian Acosta Rivera As duas o muito obrigado

sábado, maio 26, 2007

TERTÚLIA NO CAFÉ MAJESTIC


Foi um rotundo sucesso a tertúlia no café Majestic ontem á noite na cidade do Porto, sobre a batuta de Francisco Santos organizador do Circuito da Boavista e António Catarino jornalistas com créditos firmados no meio automobilístico nacional, e além fronteira.
Apesar do temporal que se abateu sobre a Cidade do Porto e como apaixonado que sou pelo automobilismo, não poderia de faltar a este evento enriquecedor, do ponto de vista desportivo.
Na mesa de honra encontravam-se Joaquim Moutinho, Edgar Fortes, Jorge Ortigão, Rafael Cid, e Fernando Peres.
Entre os Presentes, Fernando Baptista, João Baptista do Targa Clube, Sprateley, Rufino Fontes, ex. pilotos de Rallys e Velocidade e os Co-Pilotos João Baptista e José Luís Nascimento.
Das várias questões feitas aos pilotos e navegadores, por António Catarino, e Francisco Santos, sobresai algumas de gargalhada geral, entre os presentes.
Como aquela de Fernando Peres no início da sua carreira com o Ford Sierra na Madeira após atropelar mortalmente uma “ovelha”, comunica a ocorrência á organização, seguindo até a final do Troço os organizadores muito preocupados dirigem-se a Peres, dizendo-lhe, nos Hospitais da Madeira não deu entrada nenhuma “velha” falecida .
E aquela do carro de sete vidas narrada por Joaquim Moutinho, era um Austin Maxi 1750 com 120 cv de sete velocidades da J. J. Gonçalves, em que o carro era um autentico charuto, levava tanta pancada mas resistia sempre, até que lhe sai uma roda e a respectiva suspensão e é consequência desistência para alívio dos seus pilotos.
António Catarino questiona Moutinho se voltaria á competição? E Joaquim Moutinho refere que após o violento acidente nos Açores com o Renault 5 Turbo, com o amarelinho da Renault NG-41-81 esta hipótese está fora de questão.
Jorge Ortigão refere que os rallys de outrora não tem nada a ver com os actuais, num rally no Algarve em que Moutinho lhe empresta um Datsun 1200 para a prova, Ortigão fica com a caixa encravava em quarta, é obrigado a vir para o Porto pela N1 com essa velocidade engrenada, pois os carros de rallys de então eram os do dia a dia.
Rafael Cid refere que como piloto dos primórdios da Diabolique no Ford Escort RS, num Rally fica com a manete de velocidades na mão, Luís Dias chefe de mecânicos resolve o problema com um cabo de martelo e lá prossegue novamente.
Fernando Baptista do Targa diz que no tempo dele na J.J. Gonçalves gastavam-se 2500 contos para correr com cinco Cooper S três de rallys para César Torres Manuel Gião e o dele, e dois para a velocidade.
Entrevem Edgar Fortes, dizendo que no ano 1985 a Renault Portuguesa capitaneada por Ana Margarida Loureiro gastava essa quantia só em pneus.
Rufino Fontes fala numa maior divulgação das provas, e dá como exemplo o Rally F.C.P. de Carlos Cruz, que na Super Especial da Alameda do Dragão teve aproximadamente 20 000 espectadores.
Foram recordados pilotos que já não estão entre nós tais como, César Torres, Manuel Gião, Vasco Sameiro, Mêquepê, Raposo Magalhães, António Barros, que deixaram alguma nostalgia presente.
Um palavra de agradecimento para os moderadores deste evento, como a todos os pilotos e público em geral que gostam de automóveis de competição, pelas três horas bem passadas no Café Majestic que passaram num ápice.
Que se realizem muitas mais, pois podendo não faltarei a estás enriquecedoras Tertúlias.
Abraços Desportivos
Salvador www.o-cousa.blogspot.com
PS: Fico grato pelos autógrafos a todos os pilotos, e aos moderadores, não esquecendo Pedro Castelo no meu livro CIRCUITO DA BOAVISTA 2005.

PRIMEIRO ANIVERSÁRIO DESTE MEU BLOG


Faz hoje precisamente um ano que como Fã invertebrado do desporto motorizado iniciei a concretização deste meu projecto, um “Blog.”
E modéstia á parte, melhor o pensei, melhor o fiz, pois é feito com muita paixão e carinho por este desporto que amo com muita intensidade ao longo destes longos anos de dedicação. E já lá vão trinta anos (tantos quantos o meu inseparável Auto Sport).
São cem os Posts já editados e mais virão.
Enumero alguns mais mediáticos!!!
Em Junho, fiz um Post em titulo “Nascidos para Vencer” antevendo a carreira fulgurante de Lewis Hamilton, Kubica e Kovalainem.
A biografia ao nosso Campeoníssimo “Joaquim Santos” na qual tive bastantes e interessantes Comments.
O Post a “Contente Fernandes”, um pioneiro do nosso motociclismo em Portugal, com Comments muito sentidos de sua companheira Margarida e filhos, João e Maria.
Cito o Post também com o título “Coragem Persistência e Determinação” a Alex Zanardi, um homem e piloto fora do comum.
“Leãozinho de Garras Afiadas” onde tive o privilégio de andar a fundo na Serra da Cabreira no Peugeot 206 GTI de Troféu com o meu amigo António Rodrigues “Inesquecível”.
“Nova Geração” onde antevejo o potencial de Bruno Magalhães.
“Privilégios” onde em França visitei a Pipo Motores, actualmente onde são preparados os motores dos Focus oficiais WRC de Malcon Wilson.
“Homenagem Póstuma” ao grande campeão o malogrado Richard Burns.
“Armindo Araújo” o nosso grande piloto e actualmente o nosso embaixador no Mundial de Produção.
“Francisco Romãozinho” no Monte Carlo com o Citroen DS 21 decorria o ano 1972.
Ao malogrado e grande “António Barros” (pai) na velocidade com o Porche Carrera RSR.
A “Alfredo César Torres Piloto” o impulsionador dos rallys em Portugal.
“Manuel Gião” (pai) grande piloto das décadas de sessenta, setenta e muitos mais.
Foi um enorme prazer escrever sobre estes grandes nomes, do passado e presente, no nosso desporto motorizado, aqui e além fronteiras.
Fica um agradecimento pessoal a todos os Fãs e não só, que visitaram este singelo Blog e que deixaram os seus Comments.
Prometo-vos continuar com esta minha dedicação, escrever tudo o que me vai na alma sobre esta grande paixão.
Abraços Automobilísticos
Salvador Barbosa

terça-feira, maio 08, 2007

GILLES VILLENEUVE


Faz hoje precisamente vinte cinco anos que o malogrado Villeneuve perdia a vida nos treinos G.P Bélgica, em Zolder, faltavam oito minutos para o final da sessão quando o Ferrari 128 C2 com o numero 27 (Carismático)de Gilles se desentende com Jochen Mass numa esquerda cega a 280km levando-o ao despiste, tendo o chassis partido a meio após uma série de capotamentos, levando o Piloto a ser cuspido juntamente com a backet contra a rede de protecção ( Lamentavelmente observei em directo na TV este fatídico acidente).
Villeneuve era um piloto muito querido de todos os fãs da F1 tal como diz o seu filho Jacques era uma lenda.
Tendo vencido seis grandes prémios, Villeneuve ficara na história da F1, não como campeão do mundo mas como um grande piloto, muito perfeccionista, corajoso e muito competitivo, adjectivos que muitos poucos pilotos o conseguem.
O comendator Enzo Ferrari tinha por Villeneuve uma admiração incrível ao ponto de quando Gilles faleceu ter uma vela acesa de dia e de noite, um jarro de flores para ele e seu irmão Dino no seu escritório em Marannelo.
Niki Lauda, tinha por ele uma grande respeito pelo seu talento, sendo companheiros na Ferrari. Lauda apelidava-o carinhosamente de louco no bom sentido, pois entre eles existia um respeito mútuo.
Niki conta que no G.P. Bélgica sai das boxes a frente de Gilles na volta de aquecimento de pneus, nos treinos oficiais e Villeneuve logo na terceira curva passa Lauda de gás, Lauda chega a boxe dirige-se a Gilles e diz-lhe é preciso andares assim tão rápido nesta volta?
E Villeneuve lhe diz simplesmente “ Eu só sei pilotar assim “ eloquente o talento deste grande piloto mesmo para Lauda um grande senhor da F1.
Joann Villeneuve sua esposa diz que com ele viviam sempre no limite, com grandes dificuldades financeiras a família vivia como "ciganos" numa motorhome, de circuito em circuito, logo que houvesse dinheiro para correr e para comer estava tudo ok para Gilles.
Lembra que as suas brincadeiras eram assustadoras, mas divertidas. Numa estrada com neve puxa o volante á esposa para ver como ela se safava, já como piloto da Ferrari pilota o seu helicóptero largando os comandos deste, diz para Joann “pilota tu ou vamos cair” era a sua forma de viver.
Recordo uma corrida de Villeneuve com Rene Arnoux da Renault em que numa volta se ultrapassam rodas com rodas várias vezes saindo vencedor Villeneuve por miléssimas de segundo.
Villeneuve dizia que os carros eram muito rápidos em curva e que teria-se que parar com esta situação pois eram muito perigosos, chamavam-lhe “ aviões de voo rasante” os circuitos estavam a ficar obsoletos e não se poderiam mudar de ano para ano os mesmos.
Afirmava para andar como os melhores pilotos do mundo tinha que travar nos limites e sair o mais rapidamente das curvas.
Depois da saída de Lauda o seu companheiro de Team, foi o malogrado Didier Pironi o qual eram grandes amigos, quando estava bom tempo deslocavam-se no seu helicóptero mas quando estava mau tempo viajavam de carro de França onde residiam para Maranelo em corridas, a ver quem chegaria primeiro, um dia zangam-se e a esposa de Pironi que não poderia ter filhos, após a morte de Didier faz uma fecundação em Vitro dando o nome aos seus dois filhos Gilles e Didier isto só demonstra como Villeneuve continua vivo.
Corajoso como nunca, Villeneuve deixou muitas saudades a todos os seus fãs e á F1 em geral, quem o viu correr jamais o esquecerá.

domingo, maio 06, 2007

CAMPEONATO NACIONAL DE CLÁSSICOS


Ribeirinho Soares no seu Lola T 212 venceu neste circuito Vasco Sameiro, mas com uma luta fratricida com o seu colega de Team Carlos Barbot no Lola T 292.
Composta por duas corridas o campeonato e troféu nacional de Clássicos.
Carlos Dinis o pole position, com um carro mais recente March 74S não deu hipóteses a ninguém e com uma autoridade surpreendente foi para a frente e comandou as primeiras voltas, até um problema electrónico o obrigar a desistir nesta primeira corrida.
A partir daqui só deu Ribeirinho e Barbot com uma luta de cortar a respiração e imprópria para cardíacos a prender o público até o fim.
O campeão em titulo Daniel Vidal Chevron B19foi um decepcionante terceiro a uma volta dos Lola, mas devido a ter corrido com os pneus usados da primeira prova, no Estoril.
Rui Costa no Escort da classe H 71venceu as duas provas á classe, e terminando num excelente quarto lugar da geral, partindo de último, fazendo uma recuperação espectacular digno de um campeão.
Joaquim Jorge foi forçado a desistir com o motor partido, assim como António Barros com problemas de motor no Porche RSR, José Moura foi vencedor na classe H 76 no seu Escort.
Na segunda corrida Ribeirinho voltou a vencer, mas Carlos Diniz inicia uma recuperação espectacular partindo de último e acabando colado aos escapes do Lola de Ribeirinho, Carlos Barbot teve grandes dificuldades de ultrapassar concorrentes mais atrasados terminando no pódium.
António Barros vingou-se do azar da 1º corrida vencendo sobre António Nogueira em Ford Escort na classe H 76.
Daniel Vidal voltou a sentir grandes dificuldades de aderência terminando num inglorioso seixto lugar final.
Uma palavra de apreço para estes bólides da década de setenta ( a fazer lembrar as corridas de Vila Real e Vila do Conde) que velhos são os trapos pois ao fazerem a volta mais rápida de todo o programa de corridas deste Circuito Vasco Sameiro, provaram que ainda são muito competitivos.
Que venha a próxima.

terça-feira, maio 01, 2007

CIRCUITO VASCO SAMEIRO


No domingo passado desloquei-me com a minha Women e os meus amigos Nelo, Beta,e Susana, a Braga para assistir ao campeonato nacional de velocidade.
Revi-me nos anos 70 em Vila do Conde, foram corridas de cortar a respiração tanto no PTCC como no campeonato nacional de Clássicos sem esquecer o Troféu Uno.
Os meus parabéns a Full Eventos de Paulo Ferreira Opção 04 e Nuno Couceiro CJT os novos mentores da velocidade em Portugal que deram uma nova vida á velocidade, e a todos os membros do Clube Automóvel do Minho, incluindo o seu Presidente Álvaro de Miranda pela organização da mesma.
Ficou provado que quando as coisas são bem feitas o público do Norte é Fã e comparece, com uma enchente com o circuito de Braga arrebentar pelas costuras, como já não se via há anos (A velocidade seria bem vinda só para o Norte, o Autódromo está sempre ás moscas com falta de público)
A competição foi bastante acérrima em todas as mangas no PTCC César Campaniço venceu as duas corridas em BMW 320 IS após a desclassificação de Francisco Carvalho (toque na 2º partida em José Monroy) no Seat Leon Supercopa, na primeira manga Carvalho partiu da pole, mas Campaniço partiu que nem uma seta e comandou até o fim, Ni Amorim terminou em terceiro, Monroy bateu nos pneus na saída da parabólica abrindo a direcção mas continuando com problemas.
Na segunda manga Ni Amorim é tocado por Diogo Azevedo tendo batido de frente ao muro das boxes sendo a desistência, Diogo Azevedo apesar de ter terminado em segundo foi desclassificado
João Pina Cardoso herdou o segundo lugar, seguido de Vítor Souto ambos em Seat Leon Supercopa
António João Silva dominou a categoria 3 com um andamento impressionante vencendo as duas corridas sobre Vasco Campos Alfa 147 GTA e Jorge Areal no Clio S.
Belas corridas para quem assistiu como foi o caso deste vosso escrivã.